Ontem não se falava de outra coisa nos jornais desportivos. Hoje, as capas desses jornais são o que vemos. Tentei não passar cartão, mas não dá para ignorar. A ver pelas imagens, a "sala de aulas" estava cheia. Ao que parece, o Jorge foi lá mesmo para ensinar. Faz-me confusão. Confesso. Chega ao final de todos os jogos do nosso glorioso e eu abandono o televisor. Razões? Quero gostar do Jorge, porque o Jorge é o "nosso" treinador, mas para isso não o posso ouvir. Aquele atropelo das palavras, bem como a escolha das mesmas, é uma dor de alma. Só o ouço por uma de duas razões, ou sei que deu show, como aquela resposta do eletricista (repetições), ou porque coincide com a hora de jantar, e é o pai que está com o comando na mão. Basicamente, cada vez que o Jorge fala, coloco queijo de São Jorge (já disse que sou Açoriano?) nos ouvidos. Jorge por Jorge, antes o queijo.
Com tanto paleio, fugi ao que me trouxe até aqui. O conteúdo das palavras do Jorge. Não coloco em causa o seu conhecimento sobre o jogo. Aliás, o conhecimento existe. Posso é não concordar com tudo, e não concordo. Logo, os conteúdos técnico/tácticos que explanou, para mim são tão válidos como outra qualquer verdade "la palisse". No entanto, na palestra que deu (não gosto de ler aula), saliento o seguinte, algo que me intrigou. Diz o Jorge, "se querem um treinador para a estrutura, então não sou eu". Mais uma vez, das duas uma, ou o Jorge Nuno muda, ou muda o "nosso" Jorge. Agora, neste momento, um e outro são incompatíveis. Ou então é novamente o lado bazófias do Jorge a falar.
Uma coisa é certa. É o treinador do Glorioso, logo é o melhor do mundo, seguido de perto por Mourinho. E verdade seja dita, ele está lá é para treinar, não para falar, pelo que tudo que escrevi não interessa para nada, nem ao Jesus, o "menino".
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