Acabado o Europeu com a brilhante prestação da nossa Selecção, os canhões agora estão apontados em sentidos opostos. Oficialmente, estamos de olhos postos para a nova época que se aproxima.
Acabou-se as tréguas em nome de Portugal e vamos portanto seguir cada um para o seu lado defendendo as cores do seu clube.
Portanto, vamos falar da anedota benfiquista de tornar Mantorras embaixador do benfica.
"Pelo seu caráter e pela sua entrega e não por ato formal", pois, é uma maneira simpática de dizerem na Segurança Social que ainda tem trabalho e uma pensão vitalícia por causa do joelho é mentira.
Mantorras será sempre um caso caricato da luz, visto que nunca foi uma aposta viável, era provavelmente um dos ponta de lança mais matadores do benfica. Amado pelos adeptos e uma pedra no sapato dos treinadores. A maior parte das vezes que entrava marcava um golo. Declarou que poderia ter sido um dos melhores do Mundo, não fosse a lesão que o tornasse embaixador. Já o imaginaram ao lado de Messi e Cristiano Ronaldo? O Mantorras imaginou.
Deu entrevistas de desagrado para com o benfica, gritava que "O mister é que sabe, mas eu sinto-me preparado!", foi dispensado finalmente por Jesus Camone que já não aguentava com as lamúrias e assinou pelo 1º de Agosto. O suposto "poderia ter sido um dos melhores do Mundo" não se deu lá muito bem por aquelas bandas, porque assinou por seis meses e se desse frutos renovaria. O benfica deu uma continuidade ao trabalho que sempre teve no benfica, ser um símbolo do clube, e pagar-lhe os tratamentos da lesão para o resto da vida.
Fica para sempre na memória a qualidade única deste jogador, única, porque era a que ele sabia fazer. Uma finta, uma correria sempre em frente e por fim um remate potente que na maior parte das vezes seria útil no jogo de Rugby.
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