Passados dois dias do jogo Manchester City VS Sporting clube de Portugal, finalmente tive a calma para vir escrever um posto sobre esse mesmo jogo. E que jogo!
Contra todas as possibilidades conseguimos ultrapassar este City, que após a eliminação do United em Bilbao, se tornava o principal favorito à conquista da Liga Europa, caso vencesse o clube Leonino.
A pressão estava portanto, a meu ver, do lado dos "Blues" que após invocar em massa os seus adeptos para o estádio, teria que impor um futebol de rapidez e execução, apostando Mancini na dupla de ataque Balotelli e Aguero.
O Inferno em Manchester
Como seria de se esperar desde o minuto zero, os "Blues" começaram o seu jogo ofensivo a todo gás, apostando nos seus passes em profundidade letais, que Deus nos valha não resultaram em mais golos devido à concentração da defesa, e confesso que a estrelinha da sorte, muita vez esteve por ali.
O contra ataque estava destinado ao Pulmão do lado esquerdo, Capel foi uma peça fundamental com muito espírito de sacrifício, juntamente com outros neste caso o Czar (Izmailov) que ajudou muito ali no lado direito na transição defesa-ataque.
Os golos surgiram e dava por mim inconscientemente a gritar golo repetitiva-mente sozinho no quarto, primeiro por Matias que ganha a falta devido à pressão do monstro Balotelli, um remate em arco que mandou calar de repente o público em Manchester.
Não marcando em Lisboa, Wolfswinkel concretiza, após a falta de atenção/marcação do Manchester ao Czar (Izmailov), este com um cruzamento soberbo tirado à régua.
O que se pensaria portanto? Está feito, vamos passar esta merda!
Mas muito havia para sofrer.
A segunda parte tivemos um Sporting que teve que usar todas as suas armas para poder combater um Machester City que veio do balneário com as orelhas a arder, principalmente Aguero!
A pressão foi elevada ao quadrado e naturalmente que os Leões começando a ficar mais esgotados foram perdendo "pernas" e concentração.
Na minha opinião podia-se ter apostado no manco do Evaldo na dupla substituição para reforçar a defesa, fazendo subir Insúa. Mesmo assim foi aposta de Sá Pinto entre Carrilho e Neto.
O futebol dos leões como seria de esperar perdeu qualidade, e ficámos mais fracos naquele meio campo. Carrilho passou a ponta de lança fantasma a qual tentava progredir no terreno sempre que podia. Jeffren fez o jogo que lhe competia e não podemos deixar de esquecer de Patrício que defendeu a ultima jogada de todas e "salvou" por assim dizer a eliminatória.
A fase final do jogo ia me dando um ataque...só pedia que o jogo acabasse depressa, e como disse usamos de tudo, e embora não seja apologista do anti-jogo, foi um mal necessário. O segundo golo dos "Blues" para mim foi marcado num penalti não existente, mas isto pode ser o meu clubismo a falar.
Passámos. Este espírito de sacrifico valeu a pena, foi suado. Assim, certamente que terão mais respeito pelas equipas "que não conhecem". Humildade, trabalho e fé...e sorte :D
Tudo isso fez parte do jogo, e agora é altura de pensar no Metalist!
PS: O meu colega de blogue, manda dizer que está a passear pelo México e que toda a gente por lá conhece o benfica!
A mim só me resta desejar um bom regresso e que volte o mais depressa possível ao espaço do Eternos Rivais.
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